Na tarde deste sábado, o Cruzeiro alcançou sua terceira vitória consecutiva e manteve a invencibilidade como mandante no Campeonato Brasileiro. O clube celeste superou o Red Bull Bragantino, por 2 a 1, na Arena Independência, pela abertura da 17ª rodada da competição nacional.
O duelo em Minas Gerais marcou a estreia do goleiro Cássio na meta mineira. O ex-jogador do Corinthians foi pouco acionado e acabou concedendo um gol no final da partida, mas teve o apoio do torcedor cruzeirense. Após o fim do jogo, ele agradeceu por toda a recepção e celebrou o triunfo.
“Agradeço por tudo que tem acontecido, pela recepção. Obrigado à torcida, ao pessoal de Belo Horizonte. Desde que eu cheguei, tem sido muito bom. Estou feliz com a vitória do grupo, vínhamos de um triunfo muito importante fora de casa e conseguimos dar continuidade. Uma vitória importante, é legal para nos mantermos lá em cima na tabela. Feliz com o resultado”, afirmou em entrevista ao Premiere.
Cássio também realizou uma autocrítica e disse ainda estar retomando o ritmo de jogo, visto que não entrava em campo desde o dia 23 de abril. Ele lamentou o gol sofrido no fim, mas valorizou os três pontos conquistados pela equipe.
“Estou entrando no ritmo ainda, existem algumas coisas que preciso melhorar e evoluir. Faz parte, fazia um tempo que eu não jogava. No contexto geral, muito feliz. Ali deixei tomar o gol no final, mas o importante é a vitória. Feliz em estrear assim”, declarou o goleiro.
Sérgio Corrêa, que está à frente do Relacionamento com a Arbitragem e atua como uma espécie de “ouvidor” dos clubes, reconheceu, por meio de um relatório, que a Matheus Candançan falhou em dois lances contra o São Paulo. O documento, entretanto, “não representa, necessariamente, a opinião da Comissão de Arbitragem”.
A informação foi publicada pelo ge e confirmada pela Gazeta Esportiva.
O funcionário da Federação entendeu que a arbitragem errou ao não expulsar Richard Ríos após o volante palmeirense cometer dura falta em Pablo Maia no lance que resultou no gol do São Paulo. A entidade também crê que o pênalti de Piquerez em Luciano deveria ter sido marcado – o VAR sugeriu a revisão do lance ao árbitro, que manteve sua decisão de campo.
Por outro lado, Sérgio Corrêa concordou com a arbitragem no pênalti a favor do Palmeiras, fruto de um lance em que o goleiro Rafael atinge a cabeça do zagueiro Murilo ao tentar afastar a bola com um soco.
Por causa dessas polêmicas de arbitragem, o São Paulo teceu duras críticas à arbitragem de Matheus Candançan e ao VAR, liderado por Daiane Muniz. O presidente Julio Casares também alfinetou o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, pelo fato de o rival constantemente pressionar o árbitro ao longo do jogo.
Na última quarta-feira o presidente do São Paulo, Julio Casares, e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se reuniram na Federação Paulista de Futebol com o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos, para abafar a relação estremecida entre as partes após o Choque-Rei.
A revolta são-paulina no clássico tem a ver com três lances decisivos na partida. Casares esbravejou porque o VAR não pediu revisão de uma entrada de Richard Ríos em Pablo Maia no lance do gol marcado por Alisson – o São Paulo reclama a expulsão do colombiano. Além disso, o clube contesta a marcação do pênalti de Rafael em Murilo após consulta ao monitor e a não marcação de um pênalti de Piquerez em Luciano, também após revisão.
– Eu não queria estar de novo aqui para falar de arbitragem e VAR. Hoje é um conjunto desastroso. Já teve um pênalti marcado para o Santos que a Edina não tinha dado. Depois teve a expulsão do Arboleda contra o Bragantino. Hoje foi um absurdo, a FPF não pode atuar dessa forma, eu vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri, vi o auxiliar do Abel rindo e ironizando, chega do Abel apitar jogo no Paulistão! Ou a FPF tem força ou a gente vai repudiar em todas as instâncias. Hoje foi uma vergonha o que vimos no Morumbi. Primeiro um pênalti absurdo e depois o arbitro foi ao VAR no pênalti do Luciano e se acovardou. Olha, a agressão ao Pablo, que quase arrebenta o moleque era para vermelho direto, ele deu amarelo, mas e o VAR? Se omitiu – esbravejou o presidente.